Publicado em 08/03/2022
Sellentt,
Mulher, formada em ciência da computação, craque na informática, jogadora de games e uma pessoa incrível. Confira abaixo a entrevista com a Amália, nossa desenvolvedora aqui na empresa que veio representar nosso time feminino no dia internacional da mulher, mostrando o poder das mulheres na tecnologia.
E se quiser ouvir a entrevista na íntegra, dá um play ali em cima e aumenta o volume.
Gabi Rocha – Amália, como foi o seu primeiro contato com a tecnologia?
Amália Spineli – Eu comecei com os jogos, e lá em casa nós tínhamos um Playstation 1, que inicialmente eu só ficava assistindo minha irmã jogar, até que eu aprendi e comecei a jogar sozinha. Depois nós conseguimos um computador, e eu logo comecei a fuçar nos aplicativos e foi ali que eu comecei a gostar de tecnologia.
GR – E existiu um momento específico na sua vida, que você disse para si mesma “eu quero trabalhar com tecnologia”?
AS – Eu sempre quis estudar no Instituto Federal em Muzambinho, e isso foi o que me motivou a entrar na área da informática, que foi a área que eu mais me identifiquei na grade de cursos. Só que quando eu comecei a fazer o curso técnico em informática, eu fui entendendo melhor como era a área de tecnologia e acabei tomando gosto pela coisa.
GR – Profissionalmente falando, quem é a sua maior referência?
AS – Quando a gente fala em tecnologia é quase impossível não pensar no Steve Jobs, não é? Outro nome muito importante da computação é o Alan Turing. Mas além desses nomes que estão sempre em destaque, eu acho incrível saber que uma mulher foi uma peça extremamente importante para o desenvolvimento da computação (Ada Lovelace).
GR – Antes de entrar na Sellentt você trabalhou por um longo período como estagiária na área de suporte de TI, como foi a transição para desenvolvedora em tempo integral?
AS – Eu via o estágio como algo paralelo, porque eu sempre gostei mais da parte de desenvolvimento. E aí quando eu entrei na Sellentt eu comecei na área do Costumer Success, mas logo senti falta da parte de desenvolver. Nesse meio tempo eu até tive outra proposta para iniciar nessa área, mas o Lucas (nosso COO), me ofereceu a vaga na parte do desenvolvimento de sistemas e ai eu fiquei. A transição foi tranquila para mim, apesar dos desafios, porque já era algo que eu esperava.
GR – Qual sua parte favorita em desenvolver sistemas?
AS – Para mim a melhor parte é ver como tudo se interliga no final, por exemplo, você cria a função, vai lá no front e quando você olha todos os dados estão lá. Não adianta nada você ter uma interface bonita e um baixo desempenho, assim como não adianta ter as funções bem estruturadas e uma experiência do usuário ruim, então no final os códigos conectam todas as coisas e isso é incrível.
GR – Você se sente confortável trabalhando nessa área, ou sente que ainda existe preconceito com as mulheres em cargos como seu?
AS – Bom, como aqui é o meu primeiro emprego, acredito que eu deva ressaltar que eu vejo a Sellentt como uma segunda família, sabe? Aqui você não vê áreas segregadas, o ambiente é muito bom de se trabalhar, então sim, eu me sinto confortável. Eu acredito que a área está mudando, em relação às mulheres, mas são mudanças sutis, acredito que ainda haja muito preconceito, mas eu, ainda bem, não tive nenhum problema até hoje.
GR – Você achou um gênio da lâmpada, mas ele é um gênio workaholic e você só pode escolher 3 desejos ligados à sua área profissional, quais são eles?
AS – Ter mais mulheres na área; Que todos os softwares sejam gratuitos; Ter menos maldade na internet, fazer com as pessoas não fomentem coisas ruins e não façam comentários maldosos.
GR – Fora do trabalho você também é hiperconectada, ou você tem outros hobbies? Se sim, quais são eles?
AS – Eu gosto muito de jogar online, e ultimamente estou tentando voltar a ter o hábito da leitura, que é algo que eu gosto muito. Além disso, eu também gosto de andar de moto, no final do ano eu consegui tirar minha habilitação e agora vira e mexe eu dou uns “roles” de moto por aí.
GR – Não poderíamos deixar de falar da Sellentt, então me conta, do seu ponto de vista como é trabalhar aqui?
AS – Bom, esse é o meu primeiro emprego e aqui eu tive a oportunidade de começar a minha carreira de desenvolvimento, e eu sou muito grata ao Lucas, ao Thiago, ao Leo, e assim, cada semana tem algo novo, uma nova oportunidade de aprendizado. E o Lucas, cria diversos desafios, acho que ele faz isso de propósito (risos), e isso faz com que eu aprenda e desenvolva minhas habilidades cada dia mais. Além disso, a Sellentt trás uns questionamentos diferentes, né? Por exemplo, na hora do almoço, ou em uma conversa ali durante o horário do expediente a gente tá conversando e de repente estamos filosofando, dando conselhos, é muito gostoso!
GR – Para finalizar, qual conselho você daria para as mulheres que se identificam com a tecnologia, mas ainda não estão na área?
AS – Eu acho que um ponto essencial é ter um pouco de paciência, sabe? Porque às vezes você precisa construir uma lógica e na hora você não consegue e quer jogar tudo pra cima, então você precisa ter paciência e resiliência, para quando você cair, ter forças para se levantar e continuar. Tem uma coisa que eu levo para a vida que é: se alguém conseguiu pensar nisso que eu estou tendo dificuldade em entender, e ainda conseguiu desenvolver uns negócios mais pra frente, então por que eu não seria capaz de entender? Esse pensamento me motiva a ir mais além, espero inspirar outras mulheres também.
GR – Muito obrigada Amália, foi uma delícia bater esse papo com você. Nós temos muito orgulho de você aqui na Sellentt. E falando agora por mim mesma, quero te dizer que como mulher, te ver desempenhando um papel tão importante, e com tamanha excelência em um cargo tão misógino é um combustível, tanto para mim, quanto para outras mulheres. Obrigada!
AS – Eu que agradeço e te digo o mesmo.
Além desse bate papo a Amália também participou de uma entrevista para a SalesTech Brasil, junto com mais 4 mulheres inspiradoras, que trabalham na área de tecnologia, confira.
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